inexplicável, não. engraçado, não.



Inexplicável não, porque eu conseguia sim só com um sorriso e com um olhar mostrar pra todo mundo o que eu sentia por ele. Ensinar e aprender como o sol pode nascer em um dia nublado e o quanto a lua pode brilhar em um céu sem estrelas foi o que eu procurei chamar de base, a fase do encantamento. Quando você descobre que aquela pessoa sim, é realmente importante e o quanto você precisa dela. Quando você começa há contar as horas para vê-la, e fica pensando o dia inteiro em como será o próximo encontro e como foi o ultimo, que quando sai de casa pra encontrá-la pensa: “será só mais um dia de muitos”. Você aposta nessa pessoa seu sorriso e entrega a ela seu coração, você luta pra protegê-lo mesmo que ele pertença a outra pessoa, porém cada vez mais difícil fica essa ação. E quando você aprende a gostar da essência então, posso traduzir a beleza disso como a beleza de uma flor se abrindo, as pétalas do seu coração abrem e o sol bate em uma intensidade tão grande, que vai cada vez mais alimentando sua flor, até o ponto que ela fica totalmente dependente dessa luz. E quando isso acontece, a noite chega sem a lua e sem as estrelas, que faziam tão bem para esse tipo de sentimento e leva embora todo o brilho, a felicidade, a facilidade de demonstrar sentimentos, a beleza, a essência... a noite leva sozinha. A flor não resiste ficar sem tais, e adormece.  
Outra hora, eu compreendi o quanto é engraçado alguém te fazer tanto sorrir e do nada, te faz chorar. Não, não é engraçado, é triste e dói pra caramba. 

                                                            Bianca Vaz. 

1 comentários:

Yasmin disse...

eu sei como é triste, sei demais. É realmente triste e dói demais.
adorei o texto!

:*

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