ainda não


Eu senti a vontade do proibido, senti como a brisa gelada da manhã a vontade de ter o que não podia quando tudo estava tão obvio. O proibido e a negatividade, depois de alguns tempos eu enxerguei bem longe de mim. Percebi que o que eu queria agora, seria possível. Percebi que eu não perdi por esperar. E naquele momento eu comecei a crer, de que eu seria a única exceção, não ele. Era isso que eu queria e com o tempo perceber que nos dois juntos seriamos exceções. Eu joguei o meu jogo, fiz o que achava que deveria fazer. Eu escutei minha própria voz suave, gritei como uma louca e consegui perceber o movimento de um sorriso em meu rosto, quando só o que eu queria fazer era chorar.
Eu vi flores pelo caminho que, de outra forma não conseguiria ver. Eu me expressei de varias maneiras ao olhar dele. E eu acreditei, eu apostei.
Até aquela noite fria, que eu estava sozinha em casa e desiludida chorava pela falta dele. Naquela noite eu vi o céu com mais frieza e vi as estrelas abrirem os meus olhos,e me contar que, quem me merece não me faz chorar e que aquela não era a minha exceção, eu não estava sendo nada. Eu consegui marcar, mais do que adianta se não o terei para sempre? Foi aquela a primeira vez que eu acordei olhando pro céu.
E ouvi as estrelas me dizendo: Procure outro caminho!

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