A vontade do proibido.



Nunca me imaginei em uma situação dessas de alma e coração, me sinto sóJá até aconselhei algumas amigas com "isso passa", mas agora que sou eu que vivo este presente, posso afirmar como isso não passa. Não sei mais a onde estou, tento me procurar e sincronizar minha verdadeira identidade e impossível diante disso, aparenta ser. Meus olhos já não brilham com tanta certeza, e meus passos são mais lentos e tímidos. Não sei nem que termo utilizar para me referir ao que estou sentindo, sei apenas que duvidas e hipóteses surgem a todo momento em minha mente. 
Já pensei varias vezes em largar a mão de "amizade", em deixar de assumir o papel de menininha romântica e correr atrás do que eu realmente quero. Porém, nesse mesmo momento me puxam pro chão e me relembram a historia de amizade,me relembram que ela pode ser mais importante, me relembram até a duvida de que um amor pode valer, ou não, mais do que uma amizade. Imagino, ela no meu lugar, e não consigo ter certeza de qual seria sua ação. 
E ele, ah.. o seu nome canta tão suave em meus lábios, e suas fotos não saem da minha mente, cada ação do meu dia, pode ter um pedacinho que me lembre você. Sensações, essas, que há algum tempo atrás eu já não sentia e nem tinha medo de sentir com mais intensidade, como estou tendo agora. Eu já disse que não iria me preocupar com ele, até porque aquele garoto não é um dos mais santos. Porém, tudo isso foi para o espaço a partir do momento em que ele me demonstrou que sabe que eu sou uma garota diferente. E é isso que me oferece mais vontade de querer mostra-lo essa garota diferente. Algo que corroe, de vontade de amar o que em termos pode ser proibido. Sentimentos, descobrimentos, sensações e experiências que formam um furação, onde um laço de amizade não muito bem definido, nem identificado, simplesmente quando sopra tem o poder de derrubar essa poderosa ventania. Ou Não. Mas que independente de tudo, Dói. 

                    
                                                                                 Bhianca Ribeiro. 

0 comentários:

Postar um comentário